Por que repetimos?

  • Categoria: Psicologia
  • Situação: Lançado
  • Formato: Impresso
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Livro Impresso R$ 60,00

Descrição

A escuta  clínica leva -nos, cotidianamente, para perto da dor aassociada  a aquilo que Freud nomeou como destino sorrateiro e trágico, por vezes, demoníaco.  Os divãs revelam que  à repetição do traumatico impoe-se, muitas vezes, de maneira enigmática.
Enveredando-se por tal temática, esse livro propõe o estudo do pensamento Freudiano no tocante à questões referentes  à Repetição, e principalmente à Compulsão à Repetição a partir de 1920. 
 Trilhando esse caminho, 
percebemos que desde os anos iniciais da Psicanálise a Repetição podia ser vista como 
estruturante do psiquismo e também aquela que revelava aspectos desconhecidos do mesmo. Por meio dela, desde os estudos relacionados a histeria, foi possível desvendar a psique humana. No entanto, a partir de  estudos posteriores, a repetição adquire um estatuto novo : considerada em  seu caráter compulsivo e associado com o traumático, passa a ser entendida como destino 
trágicos e implacável.  Para entender essa mudança, adentramos ao 
funcionamento dos Princípios e Processos que a determinam sob o ponto de vista metapsicológico.  Exploramos a 
questão da repetição em concomitância com a questão da ligação das energias do aparelho 
psíquico desde o eu até as pulsões, e principalmente às pulsões de morte, no tocante a seu 
caráter de desligamento. Assim, chegamos à conclusão de que o processo de ligação (Bindung) ou a falta dele é  o fator 
primordial para a Repetição se tornar Compulsiva ou não, sendo também a responsável pela 
maturação do psiquismo. Nesse sentido, a medida que entende-se a ligação sendo realizado 
pelas pulsões de vida existentes no Eu, pode-se pensar sobre o potencial clínico de 
fortalecimento do Eu para essa função.